Os contextos de crise tendem a ser propícios ao ressurgimento de preconceitos e discriminações. São também estas as alturas de cortes nos serviços de saúde e apoio social, deixando ainda mais desprotegidas as populações mais vulneráveis e as minorias. A comunidade LGBT não é exceção. Foi este o grupo que no passado liderou e implementou as primeiras campanhas de prevenção do VIH e se organizou para financiar a investigação e para forçar a disponibilização de tratamentos eficazes para o tratamento do VIH. É importante que, nesta época de crise, continue a ter um papel ativo nas políticas relacionadas com o VIH, a prevenção, os tratamentos e o estigma em relação a pessoas que vivem com o VIH.
Em Portugal os homens que têm sexo com homens são uma das populações mais afetadas pelo VIH. Embora tenham geralmente relações sexuais mais seguras (usam mais o preservativo do que a população em geral), os homens que têm sexo com homens são uma comunidade de dimensões reduzidas e, como tal, o vírus propaga-se com maior rapidez. Além disso, o sexo anal comporta maiores riscos que outras que outras práticas sexuais. Em Portugal, o número de casos diagnosticados neste grupo aumentou 50% na última década e o número de diagnósticos na fase assintomática duplicou nesse período. Esta tendência para o crescimento da infeção não se observa noutros grupos e estima-se que uma em cada cinco pessoas não saibam ser portadoras do VIH.
Assim, torna-se urgente a defesa do acesso universal à informação sobre métodos de prevenção da infeção pelo VIH, ao diagnóstico precoce, aos tratamento e serviços de apoio feitos para responder às necessidades dos homens que têm sexo com homens e das mulheres trans. A par disto, importa garantir também a existência de respostas adequadas à situação dos migrantes, às pessoas que usam drogas, aos reclusos e trabalhadores do sexo, não esquecendo nunca que as orientações sexuais e as identidades de género não-normativas são transversais a toda a sociedade, que as opressões se sobrepõem e afetam sobretudo as mulheres (cisgéneras e trans), as pessoas que vivem com o VIH e minorias sexuais em geral.
Saímos à rua no sábado por saber que é necessário resolver a inadequação das estruturas de saúde em relação à população homo, bi e trans. Parte da população LGBT afasta-se dos cuidados médicos por receio de discriminação e/ou por não sentirem as suas necessidades reconhecidas. A expressão da orientação sexual e identidade de género dos utentes é essencial para uma boa avaliação das suas necessidades ao nível da saúde sexual.
Em Portugal os homens que têm sexo com homens são uma das populações mais afetadas pelo VIH. Embora tenham geralmente relações sexuais mais seguras (usam mais o preservativo do que a população em geral), os homens que têm sexo com homens são uma comunidade de dimensões reduzidas e, como tal, o vírus propaga-se com maior rapidez. Além disso, o sexo anal comporta maiores riscos que outras que outras práticas sexuais. Em Portugal, o número de casos diagnosticados neste grupo aumentou 50% na última década e o número de diagnósticos na fase assintomática duplicou nesse período. Esta tendência para o crescimento da infeção não se observa noutros grupos e estima-se que uma em cada cinco pessoas não saibam ser portadoras do VIH.
Assim, torna-se urgente a defesa do acesso universal à informação sobre métodos de prevenção da infeção pelo VIH, ao diagnóstico precoce, aos tratamento e serviços de apoio feitos para responder às necessidades dos homens que têm sexo com homens e das mulheres trans. A par disto, importa garantir também a existência de respostas adequadas à situação dos migrantes, às pessoas que usam drogas, aos reclusos e trabalhadores do sexo, não esquecendo nunca que as orientações sexuais e as identidades de género não-normativas são transversais a toda a sociedade, que as opressões se sobrepõem e afetam sobretudo as mulheres (cisgéneras e trans), as pessoas que vivem com o VIH e minorias sexuais em geral.
Saímos à rua no sábado por saber que é necessário resolver a inadequação das estruturas de saúde em relação à população homo, bi e trans. Parte da população LGBT afasta-se dos cuidados médicos por receio de discriminação e/ou por não sentirem as suas necessidades reconhecidas. A expressão da orientação sexual e identidade de género dos utentes é essencial para uma boa avaliação das suas necessidades ao nível da saúde sexual.